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Post: “Meu filho não come”: como lidar com a Seletividade Alimentar? 

“Meu filho não come”: como lidar com a Seletividade Alimentar? 

Seletividade alimentar e terapia ocupacional
A seletividade alimentar é um comportamento comum na infância, especialmente em crianças em fase pré-escolar. Caracterizada pela recusa de certos alimentos e pela preferência por uma dieta restrita, essa condição pode gerar preocupações entre os pais, que se veem diante de um filho que "não come".

A seletividade alimentar é um comportamento comum na infância, especialmente em crianças em fase pré-escolar. Caracterizada pela recusa de certos alimentos e pela preferência por uma dieta restrita, essa condição pode gerar preocupações entre os pais, que se veem diante de um filho que “não come”.

Embora seja natural que as crianças tenham uma fase de resistência a novos alimentos, a persistência desse comportamento pode indicar um caso de seletividade alimentar. Essa condição não deve ser ignorada, pois pode impactar negativamente a nutrição e o desenvolvimento infantil.

O que é Seletividade Alimentar?


A seletividade alimentar ocorre quando a criança aceita apenas um número limitado de alimentos, geralmente com base em fatores como cor, textura e sabor. É comum que essas crianças rejeitem grupos alimentares inteiros, como frutas ou verduras, ou que apresentem aversão a novos alimentos. Em casos mais extremos, o ato de introduzir um novo alimento pode causar náusea ou vômito.

Esse comportamento pode surgir devido a diversos fatores, desde questões emocionais, como ansiedade e estresse, até condições fisiológicas, como distúrbios gastrointestinais ou alta sensibilidade sensorial.


A importância da Nutrição Especializada

Quando a seletividade alimentar se torna persistente, é essencial buscar a orientação de um nutricionista especializado. Esse profissional juntamente com um terapeuta ocupacional especializado em integração sensorial, pode avaliar as necessidades individuais da criança e desenvolver estratégias para garantir uma alimentação equilibrada, sem traumas ou imposições.


Além disso, é fundamental que os pais evitem pressionar ou forçar a criança a comer. Práticas como oferecer recompensas ou realizar malabarismos para que o filho aceite o alimento podem agravar o problema. A alimentação deve ser um momento tranquilo e prazeroso, onde a criança tenha a oportunidade de explorar novos sabores de forma gradual e positiva.


Dicas para pais de crianças seletivas:


Ofereça variedade: mesmo que seu filho tenha uma preferência clara, continue oferecendo uma variedade de alimentos de forma consistente, sem pressões.

Respeite o apetite: nem sempre a falta de apetite é preocupante. Respeite os sinais de fome e saciedade do seu filho, sem forçar grandes quantidades de comida.

Seja um exemplo: crianças aprendem observando. Mostre ao seu filho que você também consome uma variedade de alimentos com prazer.

Crie um ambiente calmo: as refeições devem acontecer em um ambiente tranquilo, sem distrações como TV ou brinquedos. Isso ajuda a criança a se concentrar na alimentação.

Evite substituições constantes: se seu filho recusar um alimento, não o substitua imediatamente por outro mais “aceitável”. Isso pode reforçar o comportamento seletivo.


Lidar com a seletividade alimentar em crianças pode ser desafiador, mas com paciência e a orientação correta, é possível promover uma alimentação saudável e variada. Não hesite em buscar apoio de profissionais especializados para garantir que seu filho receba todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento pleno. A equipe do Próximo Degrau conta com profissionais altamente capacitados e familiarizados com seletividade alimentar de crianças atípicas.

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