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18.DEZ.25

Como lidar com múltiplas neurodivergências: TEA, TDAH e T21

Como lidar com múltiplas neurodivergências: TEA, TDAH e T21

Como lidar com múltiplas neurodivergências no mesmo diagnóstico: TEA + TDAH + T21 é uma das dúvidas mais sensíveis e complexas que chegam às clínicas especializadas e às famílias. Afinal, receber um diagnóstico já é, por si só, um processo emocionalmente intenso. Quando mais de uma condição aparece associada, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a Trissomia do 21 (T21), surgem medos, inseguranças e muitas perguntas sobre o futuro.

Nesse contexto, é fundamental compreender que múltiplas neurodivergências não significam múltiplas limitações absolutas. Pelo contrário, quando há entendimento, intervenção adequada e uma rede de apoio estruturada, é possível promover desenvolvimento, autonomia e qualidade de vida. Ao longo deste artigo, vamos explicar o que significa conviver com diagnósticos associados, como eles se manifestam juntos e, principalmente, como lidar com múltiplas neurodivergências no mesmo diagnóstico de forma prática, humana e baseada em evidências.


O que significa ter múltiplas neurodivergências no mesmo diagnóstico

Quando falamos em múltiplas neurodivergências, estamos nos referindo à coexistência de duas ou mais condições do neurodesenvolvimento em uma mesma pessoa. No caso de TEA, TDAH e T21, isso pode acontecer porque essas condições compartilham características genéticas, neurológicas e comportamentais.

Por exemplo, crianças com T21 apresentam maior predisposição ao TEA e também a sintomas de desatenção e impulsividade, comuns no TDAH. Da mesma forma, pessoas com TEA frequentemente apresentam traços de TDAH, o que hoje já é reconhecido oficialmente pelos manuais diagnósticos.

Portanto, entender como lidar com múltiplas neurodivergências no mesmo diagnóstico começa por aceitar que o desenvolvimento não segue um padrão único. Cada indivíduo terá uma combinação singular de habilidades, desafios e necessidades, o que exige um olhar clínico individualizado e contínuo.


Como TEA, TDAH e T21 podem se manifestar juntos na prática

Na rotina familiar e escolar, a associação entre TEA, TDAH e T21 pode se manifestar de diferentes formas. Algumas crianças apresentam dificuldades importantes de comunicação, associadas à hiperatividade e à impulsividade. Outras demonstram maior lentidão no processamento cognitivo, mas com intensa curiosidade e interesse por estímulos específicos.

Além disso, é comum observar:

  • Dificuldades na regulação emocional;
  • Desafios na atenção sustentada;
  • Atrasos no desenvolvimento da linguagem;
  • Necessidade de mais tempo para adquirir autonomia.

Entretanto, é essencial destacar que essas características não definem o potencial da criança. Com intervenções adequadas, muitas habilidades podem ser desenvolvidas. Inclusive, estratégias usadas no TEA, como previsibilidade e rotinas visuais, ajudam diretamente crianças com TDAH e T21. Um bom exemplo de abordagem integrada pode ser visto na metodologia aplicada pela clínica.


A importância do diagnóstico integrado e de uma equipe multidisciplinar

Saber como lidar com múltiplas neurodivergências no mesmo diagnóstico passa, obrigatoriamente, por um diagnóstico integrado. Isso significa que não basta olhar apenas para o TEA, ou apenas para o TDAH, ou apenas para a T21. É preciso compreender como essas condições interagem entre si.

Nesse sentido, a atuação de uma equipe multidisciplinar faz toda a diferença. Psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicopedagogos e médicos devem trabalhar de forma conjunta, alinhando objetivos e estratégias.

Além disso, terapias como a terapia ocupacional e a fonoaudiologia costumam ter impacto significativo na autonomia, comunicação e organização comportamental. Quando integradas, essas abordagens potencializam resultados e reduzem frustrações tanto da criança quanto da família.


O papel da família ao lidar com múltiplas neurodivergências

A família ocupa um lugar central quando falamos em como lidar com múltiplas neurodivergências no mesmo diagnóstico. Pais e cuidadores precisam, antes de tudo, de acolhimento. Não é raro que surjam sentimentos de culpa, luto pelo filho idealizado e medo do futuro.

No entanto, com informação de qualidade e suporte profissional, a família se transforma em uma poderosa aliada do desenvolvimento. Algumas orientações práticas incluem:

  • Manter rotinas estruturadas, mas flexíveis;
  • Utilizar comunicação clara e objetiva;
  • Celebrar pequenas conquistas diárias;
  • Evitar comparações com outras crianças.

Além disso, buscar apoio emocional também é essencial. Conteúdos como saúde mental de pais e mães atípicas ajudam a compreender que cuidar de quem cuida é parte fundamental do processo terapêutico.


Estratégias práticas para o dia a dia escolar e social

No ambiente escolar e social, lidar com múltiplas neurodivergências exige adaptações realistas e consistentes. O primeiro passo é alinhar expectativas: desenvolvimento não é competição, é processo.

Algumas estratégias que costumam funcionar incluem:

  • Uso de recursos visuais para organização da rotina;
  • Divisão de tarefas em pequenas etapas;
  • Pausas sensoriais planejadas;
  • Apoio de um acompanhante terapêutico quando necessário.

Além disso, trabalhar habilidades sociais de forma estruturada ajuda a reduzir frustrações e melhorar a convivência. Temas como crises sensoriais e comportamentais podem ser frequentes dentro do dia a dia.


Compreender como lidar com múltiplas neurodivergências no mesmo diagnóstico: TEA + TDAH + T21 é um caminho que envolve informação, empatia e trabalho em equipe. Embora os desafios sejam reais, o potencial de desenvolvimento também é. Quando família e profissionais caminham juntos, respeitando a singularidade de cada indivíduo, é possível construir trajetórias mais leves, funcionais e cheias de significado.

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