Especialidade da terapia ocupacional, a integração sensorial procura oferecer condições para a independência e autonomia de crianças com dificuldade de desenvolvimento e aprendizagem.
Primeiramente, a integração sensorial é apropriada para todas as crianças que tenham transtorno do processamento sensorial e não somente para crianças com TEA.
Nesse sentido, as atividades com a abordagem de integração sensorial não têm como objetivo o desenvolvimento de habilidades específicas, elas objetivam a organização do cérebro da criança para que este trabalhe melhor e com isso haja um aprimoramento das atividades motoras e afins.
Dificuldades observadas e que são referentes a integração sensorial:
Paladar
- Evitam experimentar novos alimentos;
- Não gostam da textura de alguns alimentos;
- Comem substâncias não comestíveis como areia, grama, resina;
Visão
- Pouca percepção de profundidade;
- Desconforto ou sensação de medo com luzes repentinas;
- Concentração em detalhes;
Audição
- Sons distorcidos e modulados;
- Ouvir conversas a distância;
- Incapacidade de ignorar ou filtrar sons;
Olfato
- Enjôos com facilidade;
- Podem sentir a necessidade de lamber objetos para melhor entendê-los;
Tato
- Desconfortável;
- Não aceitam as texturas de alguns tecidos ou alimentos;
- Podem provocar lesões em si próprios.
Sendo assim, ao perceber na criança, comportamento diferenciado em uma ou mais dessas áreas, procure ajuda profissional para entender a necessidade e iniciar as terapias dentro do menor espaço de tempo possível, aumentando assim as chances de sucesso nos tratamentos.