As brincadeiras sociais podem parecer algo inerente à criança, mas será mesmo? Brincar pode ser reforçador por vários fatores, desde pertencer a um grupo até realizar as atividades preferidas (futebol, pega–pega etc.). Você conhece a Educação Física Especial?
Quando a criança apresenta dificuldade comunicativa e social ou inabilidades imitativas e instrucionais, o ambiente da brincadeira pode facilmente se transformar aversivo. A tentativa e fracasso repetidas vezes de tentar interagir sem um plano e uma estratégia voltada para a criança e suas dificuldades de socialização podem afastá-la cada vez mais desse ambiente social. Quando falamos em dificuldade, pensamos nos comportamentos que podem se transformar em barreiras para que a criança participe de jogos e brincadeiras, alguns comportamentos como: estereotipias, comportamentos autolesivos e heteroagressivos.
Se por um lado, alguns comportamentos devem ser inibidos, outros devem ser incentivados. Para isso podem ser utilizados treinos de comunicação, incluindo pistas visuais e outras estratégias de forma funcional e divertida.
Na Educação Física Especial, uma área da Educação Física especializada em planejar e estruturar aulas se embasada na ABA (Análise do Comportamento Aplicada), tem como objetivo utilizar o processo de aprendizagem para trabalhar comportamentos e habilidades sociais. Sendo assim, a aula será voltada não só para o aprendizado motor, mas também focada ao ensino de habilidades que possibilitem que a criança participe de brincadeiras, seguindo as regras propostas e se comunicando de forma adequada, para que dessa forma o aprendizado seja reforçador, despertando o interesse da criança pela socialização através do brincar e do lúdico.


Flapping no Autismo: Entendendo e Respeitando os Movimentos Repetitivos
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