O TEA (Transtorno do Espectro Autista) pode ser diagnosticado em diversas fases da vida, tanto em crianças quanto em adultos. Neste texto, vamos falar sobre sinais de autismo em bebês.
O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento adequado e a potencialização do desenvolvimento das habilidades. Quanto antes melhor. A realização das intervenções planejadas e aplicadas individualmente por profissionais especializados ajudam o desenvolvimento das pessoas dentro do espectro e as suas respectivas interações sociais.
É possível identificar características do espectro antes dos 3 anos de idade e oferecer um tratamento adequado para o desenvolvimento.
Para tentar identificar o autismo em bebês, deve-se observar as atitudes e características de comportamento de acordo com os marcos do desenvolvimento infantil.
Uma maneira dos bebês interagirem com as pessoas é o choro. Eles choram pois querem ser alimentados, podem estar incomodados com alguma coisa como por exemplo uma fralda suja, frio, calor etc ou querem carinho e atenção, sobretudo por parte da mãe, por isto o colo é uma maneira de interação. Bebês dentro do espectro não demonstram interesse pelo colo dos pais.
Outra interação importante do bebê com seus pais e outros familiares é o contato visual. Bebês dentro do espectro autista fazem pouco ou nenhum contato visual além de não interagir com o ambiente, geralmente não seguem com o olhar os movimentos que acontecem ao seu redor.
Balbuciar também é comum em crianças com desenvolvimento considerado normal. A ausência deste som ou movimento da boca em intenção de balbuciar é um sinal importante e motivo de atenção por parte dos pais.
A falta de interação social com outras pessoas que acontece geralmente aos 10 meses de idade como o “tchauzinho”, mandar beijos com as mãos ou fazer o gesto com a boca, dar piscadinhas e até mesmo sorrir demonstra falta de conexão e deve ser entendido como um sinal de alerta.
A agitação excessiva também é motivo de alerta. Uma criança super agitada com dificuldades de concentração pode ter algum distúrbio ou transtorno: TEA, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção) ou TOD (Transtorno Opositivo-Desafiador).
O diagnóstico precoce é a chave para que a criança desenvolva as suas habilidades proporcionando melhor qualidade de vida.