Comorbidades é um termo médico designado para as condições de saúde que se manisfestam juntamente com o TEA (transtorno do espectro autista).
Segundo estudos da Fundação José Luiz Egydio Setúbal (Autismo e Realidade), 70% das pessoas dentro do espectro autista possuem outros distúrbios associados ao TEA (Transtorno do Espectro Autista) e 48% delas podem apresentar mais de uma comorbidade ao mesmo tempo.
As comorbidades neurológicas mais frequentes são o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o TOD (Transtorno Opositivo Desafiador), o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), enxaquecas, cefaléias, distúrbios do sono, entre outros, podem se apresentar ao mesmo tempo em uma criança dentro do espectro autista.
O tratamento deve ser multidisciplinar para que os sintomas do autismo e das comorbidades sejam minimizados, contribuindo assim para o desenvolvimento das habilidades da criança. Os profissionais especializados envolvidos neste processo geralmente são o pediatra, neuropediatra, psiquiatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo analista do comportamento e psicopedagogo.
O diagnóstico precoce juntamente com o planejamento multidisciplinar de desenvolvimento ajudam a criança dentro do espectro autista em suas habilidades de interação social, comunicação verbal e não verbal, desenvolvimento físico e emocional, aproveitamento escolar e autonomia das atividades diárias.
O diagnóstico e intervenção precoce são essenciais, pois quanto antes o tratamento for iniciado, melhor será para a criança, aumentando o seu bem estar, qualidade de vida e convivência na sociedade.