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8 de Setembro – Dia da Alfabetização

O trabalho de alfabetização das crianças que estão dentro do espectro autista exige dos educadores uma reflexão sobre os processos usuais de ensino e aprendizagem, bem como um olhar diferente.

Considerado o caráter social que envolve o processo de aquisição da língua em sua modalidade escrita, alfabetizar crianças com TEA pode ser um desafio ao professor e ao aluno, visto que a comunicação e a interação são menos presentes.

 

Uma das intervenções que nós utilizamos aqui no PRÓXIMO DEGRAU é a Análise Comportamental Aplicada (ABA) que é uma ciência que tem como prática educativa envolver o processo de aplicação sistemática de intervenções embasadas nos princípios derivados do comportamento para melhorar condutas socialmente significativas. Ela inclui o ensino de novas habilidades, tais como a vida funcional, comunicação e habilidades sociais; generalizando para outros ambientes o qual a criança esteja inserida.

O trabalho de alfabetização das crianças que estão dentro do espectro autista exige dos educadores uma reflexão sobre os processos usuais de ensino e aprendizagem, bem como um olhar diferente. Um olhar que leve em conta um estudante que não está em posição de curiosidade, mas que aprende de maneira específica e pouco convencional. Para que uma criança atípica se desenvolva, torna-se necessário que o professor manipule diferentes recursos na aprendizagem, pois cada educando aprenderá de forma diferente.

 

Para que a criança consiga alcançar as habilidades necessárias para sua alfabetização, é preciso que haja a estimulação adequada, matérias adaptadas, por tanto ressaltamos a importância da metodologia fônica, pois ela é completa de forma suficiente a garantir o aprendizado do aluno com autismo. 

Dentro do mundo das pesquisas científicas, existem muitos escritos sobre o método fônico como uma ótima alternativa voltada para a alfabetização das crianças com TEA. A metodologia fônica é ideal porque ela possa mapear a fala. Essa metodologia não parte somente do nome das letras, mas também dos respectivos sons que elas reproduzem.

 

Vale salientar que esse método respeita o desenvolvimento cerebral das crianças que passam pelo processo de alfabetização. O aspecto cognitivo é o mais favorecido durante essa etapa. Há que se ressaltar o fato de existir todo um direcionamento e uma estratégia envolvida na metodologia fônica; e que precisam ser seguidas de forma regular pelos profissionais a fim de que os resultados sejam satisfatórios.

 

Cabe a nós o dever legal e ético de oferecer bases educacionais sólidas e consolidar a equidade como princípio para a criação de ambientes de aprendizagem propícios para que crianças e adolescentes alcancem seu potencial.


Aqui no PRÓXIMO DEGRAU contamos com uma equipe pedagógica amplamente capacitada e treinada para dar todo o suporte para as crianças, desde as fases que antecedem a alfabetização. Cada paciente é avaliado individualmente e são utilizadas técnicas e estratégias adequadas para atender a demanda de cada um.

 

Referências:

https://neuroconecta.com.br/alfabetizacao-e-autismo-quais-sao-os-desafios/

https://comportese.com/2017/03/06/estrategias-de-ensino-para-pessoas-com-tea-no-ambiente-escolar

https://institutoneurosaber.com.br/alfabetizacao-no-autismo-entenda-as-etapas-do-metodo-fonico/

 
 
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